Hipnose Erótica: Qual o "Q" disso?

Pronto, finalmente! Alguma coisa postada neste blog! Resolvi falar de um assunto recorrente que tenho que justificar para muitas pessoas quando me encontram nas salas de bate papo por aí do UOL e, as vezes, até no FetLife: qual que é, afinal, essa de hipnose erótica?
Não vou explicar o que é, se você esta lendo blog pela primeira vez, volte alguns posts e verá algumas explicações sobre o tema. Eu imagino que a maioria dos leitores daqui já sabe do estamos tratando nestas paginas virtuais, mesmo que seja ao nível de fantasias.
A cena acima é classica em pelo menos três fatores: pertence a um vídeo do clássico site HypnosisFetish (agora quase extinto) e mostra a classíca cena da também classíca indução hipnótica com um pêndulo.
E é daí que eu quero começar. O que é que dá tesão em hipnose erótica? Numa simples palavra: controle! Quem é hipnofetichista adora a sensação de dominar a mente ( e, por consequência, o corpo ) de uma pessoa.
Admito que é um pouco difícil de explicar: pra que balançar um pendulo, fazer relaxar, induzir a um sono profundo seguindo um monte de técnicas para conduzir uma pessoa a um estado de consciência alterada onde, no fim das contas, você não força ela a fazer nada que não faria acordada?
A resposta, para mim, vem de várias formas. Induzir um transe é seduzir, delicadamente se insinuar dentro da mente de uma pessoa e pedir licença para ela te deixar ser usada conforme a sua vontade, como se fosse um objeto, um brinquedo, um robô ou algo assim. A expressão vazia de alguem em transe, com os olhos baixos, fitando o vazio com sublime indiferença e a boca semi aberta é uma autêntica afirmação de superioridade do hipnotizador e de submissão da pessoa hipnotizada. É preciso confiança para ser hipnotizado/a, confiança dos dois lados. Conseguir hipnotizar alguém é obter essa carta de acesso, é ter carta branca.
E ter esse poder, esse controle, é uma grande responsabilidade. Daí vem o medo de algumas pessoas e a estranheza de outras. Uns dizem que é muito perigoso, outros não compreedem a graça de rederem a mente a outra pessoa.
Eu só posso dizer uma coisa: Não há nada mais recompensador do que, depois de uma sessão, você ver a cara de satisfação de uma escrava feliz de ter servido a seu mestre de modo prazeiroso a ambos.