
Quando se pensa em hipno fetiche, uma das primeiras imagens que podem vir a mente é a da hipnose autoritária, onde alguém (geralmente homem) controla outra (geralmente mulher) e a obriga a obedecer todas as vontades daquele, como se a hipnose gerasse o/a escravo/a perfeito/a. Essa é a fantasia de várias pessoas, dominar alguém por completo, e, pior, o que outras tentam efetivamente realizar. Esses hipnotistas "stalkers", como eu chamo, se justificam dizendo que podem fazer isso com a desculpa de que a mente permite realizar apenas o que esta dentro dos princípios morais do "subject".
Tá, isso é MEIO verdade. Primeiro, é verdade que a moral da pessoa hipnotizada ainda mantém o controle; não é possível fazer uma pessoa tímida ficar nua no meio da rua, por exemplo. Segundo, apesar da moral continuar ativa, isso não signifca que tudo feito pelo/a hipnotizado/a esta dentro do consensual se ele/a estivesse consciente para dizer o que acha; por exemplo, um naturista não se importaria em ficar nu em público durante um transe, mas, provavelmente, não concordaria em faze-lo em um local onde isso não seria permitido.
O que eu quero dizer é que a moral não reflete todas as vontades conscientes da pessoa. Lembre-se de tudo que você faz por que a sociedade exige, ou por que você acha que é mais conveniente assim. Tudo isso é sujeito de ser quebrado em um transe. É justo? Eu acho que não.
Hipnose exige confiança, e dentro do D/s existe a prerrogativa do "consensual".
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